A Comissão Organizadora do VII EnCena – Mostra de Teatro de Jacarezinho acabou de divulgar que ainda há ingressos para o espetáculo de hoje, A Bilha Quebrada. Os outros três espetáculos que ainda tem entradas disponíveis são Tropeço (quarta-feira - 15h), Savana Glacial (quarta - 20h30) e Metaformose Leminski (quinta - 20h30). Mas é por muito pouco tempo, melhor correr para o Conjunto Amadores de Teatro (CAT) e comprar o seu. Telefone para mais informações: 3525-0671. Os ingressos para as peças Murro em Ponta de Faca e o Capitão e a Sereia estão esgotados.
O EnCena é realizado pela Prefeitura Municipal de Jacarezinho em parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), sendo também apoiado pelo SESC, CAT e Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios (NEAT).
Conheça abaixo A Bilha Quebrada, peça de hoje, 20h30:
“A Bilha Quebrada” teve sua estréia em São Paulo em maio de 93, permanecendo cinco meses em cartaz, quando recebeu três indicações para o prêmio Shell (direção, cenário e figurino), principal premiação teatral no Brasil, além de uma indicação para o prêmio Mambembe (direção) e duas indicações para o prêmio APETESP (melhor espetáculo e cenário). Devido a seu sucesso voltou à cena em 1994, e representou o Brasil no Festival de Humor Constantin Tanasi, em setembro de 1994, na Romênia. Em 1995, o espetáculo, além de realizar turnê no interior de São Paulo, participou do XVIII Festival de Teatro de Expressão Ibérica, em O Porto, Portugal. Em 1996 o espetáculo cumpriu temporada no Teatro Hilton em São Paulo.
Em 2011, a Cia Razões Inversas celebrando seus 21 anos decide remontar A Bilha Quebrada, com Paulo Marcello, Joca Andreazza e convidados. Passados 15 anos a peça aborda assuntos atuais e questionadores sobre a moral diante da imoralidade de muitos dos que detêm o poder, com muita irreverência e inteligência.
O texto de Heinrich von Kleist é um clássico da dramaturgia universal. Para Fernando Peixoto: “Reencontrá-lo nos dias de hoje é reencontrar um material cênico e poético surpreendente, capaz de fascinar o público pela inteligência do humor e da crítica social, por sua estrutura imprevisível e reveladora e sobretudo por sua espantosa atualidade: estamos diante de um tribunal onde o réu é ao mesmo tempo o juiz de si mesmo, uma proposta de teatro de absurdo com penetrante sentido de crítica sócio-política”.