O prefeito

 

Publicado em: 07/05/2011 20:00 | Autor: Departamento de Comunicação / Alfredo Jorge / Rômulo Madureira

Tina Toneti deixa mensagem à todas as mães


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Meus amigos e minha amigas:


Vocês já notaram como é rara a pessoa que não se comove diante da lembrança de sua mãe? 

 


Todo dia nos deparamos com notícias tristes, de meninos e meninas que abandonaram o lar por motivos variados e passaram a viver nas ruas; mas todos eles, quando falam de suas mães, são invadidos por uma onda de ternura, que é visível e comovente.

Por que será que as mães são essas criaturas tão especiais? 

 

Eu acho que talvez seja porque elas têm o dom da renúncia...

É muito difícil encontrar uma mãe que não abra mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que carrega nos braços. Não foi por outro motivo que o Presidente Lula elegeu a Mãe para gerenciar os recursos destinados à família pelo Bolsa Família e pelo Minha Casa Minha Vida, por exemplo, quando instituiu os programas de transferência direta de renda para beneficiar famílias em situação de pobreza e contribuir para que a população mais vulnerável tenha como  conquistar a dignidade e a cidadania, 

 

Toda mãe tem compaixão, e sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando a vigilância do pai é intensa ou atrapalha. 

 

Ela defende, protege, arruma uns trocos a mais, alivia o castigo, esconde as traquinagens – quando se trata de socorrer um filho.

Mães são excelentes guarda-costas. 

 

Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar seu cabelo ou tirar-lhe o brinquedo predileto... 

 

Quando a criança tem um pesadelo no meio da noite, e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.

 

As mães são um pouco fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento, e seu beijo é um santo remédio contra a dor...

Para os filhos, mesmo crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer dificuldade, resolver qualquer problema, afastar todo mal. 

 

No entender dos filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus atende.

O respeito às mães perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu. 

 

Aonde a polícia não vai, as mães têm livre acesso, mesmo que seja para puxar a orelha do filho que se desviou do caminho reto.

E até o filho bandido respeita sua mãe, e reverencia sua imagem quando ela já viajou para o outro lado da vida.

Ah, essas mães! 

 

Ao mesmo tempo em que têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...

Elas adivinham coisas a respeito de seus filhos, coisas que eles desejam esconder de si mesmos. 

 

Sabem quando querem fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com falsas histórias...

É que os filhos se esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os conhecem tão bem.

Ah, essas mães!

 

Sobre a missão da maternidade, conheço um texto lindo, escrito pelo bispo chileno Dom Ramon Angel Jara, que diz o seguinte:

 "Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo.

 

Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.

Quando ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida; e quando sábia, assume a simplicidade das crianças.

 

Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama e rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.

 

Forte, estremece ao choro de uma criancinha; fraca, se revela com a bravura dos leões.

 

Viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua sombra todas as dores se apagam; morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esse álbum, porque eu a vi passar no meu caminho.

 

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página.

Eles lhes cobrirão de beijos a fronte.

Digam-lhes que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe."

 

Atualmente a mulher assumiu muitos papéis.

Lançou-se no mundo e se transformou em operária, juíza, cientista, professora, militar, policial, secretária, empresária, general, presidenta  e tudo o mais que no passado era privilégio do homem.

 

A mulher se tornou em verdade uma super-mulher, que além dos afazeres domésticos, conquistou o seu espaço no mercado de trabalho.

 

Naturalmente, não para competir com o homem, mas para somar com ele, pois dos esforços de ambos resulta o sustento e o bem-estar da família.

 

A rainha do lar se transformou na mulher que atua e decide na sociedade.

Das quatro paredes do lar voou para o palco do mundo.

Contudo, essa mulher presidenta, senadora, governadora, deputada, prefeita, vereadora, engenheira, médica, enfermeira, administradora de empresa, não perdeu a ternura.

 

Ela continua acolhendo em seu ninho afetivo o esposo e os filhos.

Equilibrada e consciente, brilha no mundo e norteia o lar.

Embora interprete muitos papéis, não esqueceu do seu mais importante papel: o de ser mãe.

 

Dentre todas as mulheres que se projetaram no mundo, realizando grandes feitos, a nossa lembrança recua no tempo, buscando uma mulher especial.

 

A história não lhe registra grandes discursos, mas o evangelho lhe aponta gestos e palavras que valem muito mais.

Mãe de um filho excepcional, que revolucionou a história, manteve-se firme na adversidade e na dor, exemplificando o que ele ensinara.

 

Não deixou testamento, riquezas ou haveres, mas legou à humanidade a excelente lição da mulher que gera o filho, alimenta-o e o entrega ao mundo para servir ao mundo.

Seu nome era Maria...  Maria de Nazaré.

 

E, porque amanhã é o DIA DAS MÃES, quero encerrar o programa de hoje rezando esta oração, de Marcelo Valezi:

 

Agradeço-vos, Senhor, pela mãe que o Senhor me deu; sou grata a ela desde o dia em que me concebeu.

 

Obrigada, Senhor, pelas mães brancas e pelas mães negrinhas, pelas mães de pele amarela, pelas que têm olhos puxados e pelas bem alvinhas...

 

Agradeço-vos, Senhor, pelas mães ricas e pelas pobrezinhas, pelas mães babás e pelas que estão sozinhas...

 

Abençoai, Senhor, a mãe professora, a mãe sofredora...

A avó que é mãe e a mãe que é pai...

A mãe que se divide e a mãe que se vai...

A mãe que embala no colo o filho que não é seu...

E a mãe que tem saudade do filho que já morreu...

 

Abençoai, Senhor, as mães que sonham com a chegada do filho...

E perdoai as que abandonam os seus – na rua ou no ninho...

O Senhor as criou com uma missão: de gerar vida e dar proteção!

Ungi, Senhor, essas mães com vossa benção, com vosso amor e com vosso carinho, para que elas possam sempre iluminar os nossos caminhos...

 

E finalmente vos peço, meu Deus, com o desejo mais profundo, que proteja a minha Mãe e todas as mães do mundo...

Amém.