Na última sessão da Câmara de Vereadores (26), foi questionado de onde sairiam os recursos para a compra dos uniformes das professoras municipais e por qual motivo os uniformes das que trabalham nas escolas municipais eram distintos das professoras alocadas diretamente no prédio da Secretaria de Educação.
Para esclarecer tal dúvida, na manhã de ontem, a secretaria Municipal de Educação Laura Lemos Gomes do Amaral reuniu representantes das professoras das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) e Escolas Municipais de Educação Fundamental (EMEF). As professoras compareceram, todas de uniformes e foram questionadas sobre o custeamento dos uniformes. As diretoras que não compareceram avisaram que em suas escolas optaram por usar apenas o jaleco e o crachá distribuído pela Secretaria de Administração.
De acordo com as professoras presentes, todas pagaram do próprio bolso os uniformes. Elas contaram ainda que a escolha das cores e modelos de uniforme ficaram por conta de cada escola. "Na nossa escola, fizemos uma reunião, onde decidimos democraticamente qual seria o uniforme", contou uma das presentes. A secretária de Educação e as professoras explicaram que é difícil dar conta das crianças de "salto alto e terninho" e que, por isso, principalmente nas escolas de educação infantil, as professoras preferiram roupas mais à vontade. "A única exigência é que todas as professoras usem o guarda-pó ou jaleco. Desta forma, a professora pode trabalhar à vontade e também está convenientemente trajada para receber alunos e seus pais", explicou a secretária de Educação.
Segurança nas escolas
Também foi citado nesta sessão da Câmara a eventual instalação de detectores de metais nas escolas. De pronto, a equipe da Secretaria de Educação orçou os preços para calcular os gastos de tal inovação. "O equipamento mais em conta fica em R$5 mil, mais a instalação e mais o custeio da viagem dos técnicos. Se pensarmos que um colégio como o Silvestre Marques tem três portões, ficaria inviável. Cada escola teria que instalar em pelo menos dois portões", contou a secretária de Educação. Entretanto, as recomendações expressas continuam de que qualquer visitante precise, necessariamente pedir autorização na secretaria de Educação para fazer qualquer coisa nos colégios. "Aí vai um papel assinado por mim que deve passar pela anuência da diretora e só assim a pessoa ser autorizada", ressaltou a secretária, que finalizou destacando a participação dos vereadores. "As reivindicações do Poder Legislativo são legítimas. Foi importante nos reunirmos para saber se de fato tudo estava transcorrendo da forma correta".