Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente

 

Publicado em: 05/11/2010 15:47 | Fonte/Agência: D.Com. | Autor: SecMeioAmbiente

Logística Reversa


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A conquista é parte integrante do processo de logística reversa implantada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, através do grupo de trabalho denominado G 22 + 1, e resultado de mais de um ano de negociação. A parceria consiste no recolhimento de um passivo de aproximadamente 360.000 mil lâmpadas, segundo levantamento dos municípios que compõem o G 22 + 1.

A ABILUX, (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), assinou ontem em Londrina - PR, juntamente com o Secretário de Estado do Meio Ambiente, e o Coordenador de Resíduos Sólidos do Paraná, o termo de parceria o recolhimento e a destinação final das lâmpadas existentes no Estado.

A coleta será realizada pela empresa Mega Reciclagem, e teve inicio ontem pela manha em Londrina onde foram coletadas mais de 12 mil lâmpadas. Hoje pela manha foi a vez de Jacarezinho. Segunda cidade do Brasil a colocar em prática a Logística Reversa para destinação final de lâmpadas queimadas.

Segundo levantamento do Departamento de Meio Ambiente de Jacarezinho, foram recolhidas aproximadamente 6.000 mil lâmpadas entre empresas privadas, prédios públicos e consumidor final.

O responsável pela gestão ambiental no município, Leonardo Costa acredita que o próximo passo consistirá na definição da periodicidade do recolhimento desse material. \"Esta é mais uma conquista do G 22 + 1. Foi um longo período de discussão, porém compensado pela celebração de mais um convênio para ajudar a preservar o meio ambiente\". Santos disse, ainda, que o município deverá melhorar a sua fiscalização, e passará a exigir o cumprimento da legislação ambiental pelos estabelecimentos que comercializam resíduos perigosos, como lâmpadas, pilhas e baterias.

A população também desempenha papel fundamental na logística reversa. Vez que através dela o resíduo toma o seu caminho de volta, retornando ao processo produtivo e preservando solo e água da contaminação proveniente da disposição inadequada de resíduos sólidos

De acordo com o diretor de Operações da CMTU de Londrina, Luciano Borrozino, a cada 1.000 lâmpadas fluorescentes recicladas, são extraídos 6kg de pó de fósforo, 19kg de terminais de alumínio, pinos de cobre e eletrodos, 260kg de vidro e 8.000 mg de mercúrio. A destinação incorreta das lâmpadas pode causar doenças como câncer.