Então, meus amigos e minhas amigas: estamos em agosto e neste domingo, dia 14, vamos comemorar o DIA DOS PAIS...

Como se faz há muito tempo! E, se for verdade uma notícia que li recentemente, esta data é festejada há mais de 4 mil anos.

Não sei se é tudo isso, mas o que se sabe é que a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

Nos Estados Unidos começou antes do que por aqui, mas entre nós o 1º Dia dos Pais foi em 16 de agosto de 1953, por iniciativa de um jornal carioca, que escolheu esse dia motivado por sentimentos cristãos (em 16 de agosto comemoramos o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora).

Depois, a data passou a ser o segundo domingo do mês de agosto, porque nos domingos sempre foi mais fácil reunir a família.

Foi assim que o pai brasileiro ganhou um dia especial.
Um dia em que devemos cumprimentar, abraçar, beijar, presentear todos os homens que têm filhos, biológicos ou adotivos – de sangue ou de coração.

Eles merecem todas as homenagens, porque ser pai não é nada fácil.  Ser pai é aprender errando, é contentar-se em ser reserva, coadjuvante, é aceitar ser deixado para depois.

É viver as fraquezas que mais tarde vai corrigir no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

Ser pai é esperar.

É saber que experiência só adianta para quem tem, que experiência não se transfere, porque experiência só se adquire vivendo.

Ser pai significa agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.

É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que a alma lhe corrói.

Ser pai é ser bom sem ser fraco e jamais passar para um filho a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, órfão e desvalido.

Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição.

É sofrer com a dor do filho, alegrar-se com a vitória do filho...

É aprender a ser herói na infância, exemplo na juventude e amigo do adulto em que o filho se transforma.

É saber brincar, saber castigar se for preciso e sobretudo saber perdoar.

Nem todos conseguem. Alguns homens, por alguma fraqueza, não conseguem ser bons pais.

Mas todos, os bons e os maus, precisam de nossas orações.

Por isso, venho hoje a Vós, Senhor, pedir que estendais Vossas Mãos Divinas sobre todos os pais, abençoando a cada um.

Abençoai, Senhor, o pai amigo e companheiro, aquele que está sempre presente, que oferece o colo e dá carinho, mas abençoai  também o pai ausente, colocando Vosso amor em seu coração.

Abençoai, Senhor, o pai que neste domingo festejará o seu dia abraçando os filhos e o pai que chora a ausência do filho que nunca mais voltará a encontrar. Dai-lhe o consolo da mansa saudade e por Vossa misericórdia, enxugai suas lágrimas.

Estendei, Senhor, Vossas mãos de Amor sobre todos os pais, concedendo a eles os dons da paciência, da compreensão, da tranqüilidade, da ternura, da justiça, da fé na vida  e nos próprios filhos.

Meu Deus, daí amor, muito amor, para que cada filho seja, para seu pai, um pai, e para que cada pai seja, para seu filho, um filho.

Protegei, Senhor, os pais que estão doentes e que por isso sofrem a dor de não conseguir dar roupa e comida, brinquedo ou remédio, casa e educação para seus filhos.

Abençoai as mulheres que, abandonadas, são mãe e também pai.
E aos filhos cujos pais morreram dai a fé e o entendimento de que os pais nunca vão embora... Eles apenas mudam de lugar...

Que todos os pais de Jacarezinho, todos os pais do mundo, recebam a graça de ver os filhos educados e a família unida.

Que este domingo seja um dia de muito AMOR, de muito AMAR,  sempre AMOR, sempre AMAR!

Feliz Dia dos Pais a você que é pai!

Abraços, beijos, carinho a todos os pais!

Valentina Helena de Andrade Toneti
Prefeita Municipal de Jacarezinho