Em parceria com moradores da região voluntários, a Vigilância Sanitária realizou mais um arrastão no último sábado, desta vez na Nova Jacarezinho, Conjunto Habitacional Anita Moreira e região. Incansável na luta contra a Dengue, este foi mais uma das ações da Vigilância contra a epidemia de Dengue que acometeu Jacarezinho nos últimos meses. O Rotary Clube apoiou a equipe na eliminação de focos.
O coordenador de combate à Dengue na cidade Luiz Carlos Ferreira relatou ter se surpreendido com o bairro. “Por ser um bairro com condições financeiras melhores, pensamos que poderia haver menos criadouros do mosquito da Dengue, mas não foi o que percebemos na prática. A situação aqui está igual ou pior que a dos demais bairros”, comentou. O coordenador explica que o problema na Nova Jacarezinho é agravado pelo alto número de construções em andamento, que juntam material de entulho e recipientes que acumulam água. “Pedimos mais uma vez a colaboração dos munícipes. Hoje [sábado], mais uma vez, entramos nos quintais casa a casa realizando a inspeção e fazendo limpeza onde foi necessário. Contamos com a colaboração de moradores aqui da região, entretanto, ainda é muito pouco para a luta que estamos travando”, pediu. Ferreira, que tinha em mãos uma prancheta com o mapa e o itinerário de onde os 25 agentes (acompanhados dos rotarianos e de voluntários) deveriam passar, ressaltou ainda que o objetivo é que baste um mutirão em cada ponto da cidade. “A partir daí, precisamos ter certeza que o morador terá consciência e irá manter os quintais limpos como deixamos”, finalizou.
De acordo com o diretor da Vigilância, Edmilson Gomes, nas últimas semanas, mutirões deste tipo já varreram os focos de Dengue da vila Maria Angélica, Vila Rondon, Dom Pedro Filipack, Vila Maria, Parque Bela Vista, prosseguiu pela Vila Ageo, Jardim Europa, Vila Setti, Jardim São Luiz, devendo retornar ao Aeroporto (local do primeiro arrastão) nas próximas semanas. Em 25 de janeiro, o primeiro mutirão da Vigilância também envolveu o departamento de Meio Ambiente e a Secretaria de Conservação Urbana no bairro que foi o primeiro foco da doença. Na ocasião, foram retiradas 70 toneladas de entulhos, roupas, móveis, objetos e lixo doméstico.