Mais uma vez a Sessão da Câmara foi prejudicada devido ao tumulto no Auditório do Plenário. É a terceira Sessão em que ocorre esse empecilho. As Sessões dos dias 03 e 24 de agosto também foram prejudicadas, sendo interrompidas e não podendo haver votação dos projetos, dos requerimentos e pronunciamento na Tribuna por parte dos Vereadores.
Desta vez, uma cena de tumulto poucas vezes vista na Câmara Municipal de Jacarezinho paralisou a Sessão nesta segunda-feira dia 28 de setembro. A confusão entre o público presente, entre vaias e aplausos, fez com que a Sessão fosse suspensa.
Integrantes do Observatório Social Todo Poder Emana do Povo exaltaram-se após os Vereadores rejeitarem o recebimento da Denúncia ao processo de cassação de mandato por suposta violação de quebra do decoro parlamentar, apresentado pelo Professor Universitário Conrado Segalla. Esse pessoal começou a ofender os Vereadores com xingamentos, quando então algumas pessoas que estavam presentes no Auditório começaram a discutir com os integrantes do Observatório, impossibilitando a continuidade da Sessão.
Houve troca de xingamentos entre o público presente no Auditório. Uma jovem manifestante quase invadiu o Plenário, momento em que uma integrante do intitulado Observatório, conforme informações colhidas de um dos presentes que não quis se identificar chegou a dizer: "Não liga, não! Esse povo que está aqui são aqueles que estão passando fome", alegando, ainda, que possuem isso gravado, o que causou o maior tumulto, quando então quase entraram em vias de fato.
O Presidente da Casa ainda tentou continuar a Sessão, pois cinco Projetos e sete Requerimentos estavam para ser votados e foram preteridos, prejudicando também os trabalhos do Executivo, que depende das deliberações desta Casa de Leis para atender a população.
As falsas acusações contra os Vereadores continuam incendiando o Plenário da Câmara Municipal de Jacarezinho, prejudicando os trabalhos do Legislativo, quais sejam, o de aprovar Projetos de interesse do Município e encaminhar Requerimentos para que possam cumprir com a sua função de fiscalizar.