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Publicado em: 25/11/2013 10:00 | Autor: Jivago França e Isabela Mattiolli

Peninha anima público na segunda noite do Fejacan


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O cantor consagrado nacionalmente Peninha foi a atração principal da segunda noite da oitava edição do Festival Jacarezinhense da Canção (Fejacan) na última sexta-feira (23). O evento teve inicio na quinta-feira (22) com apresentações de músicos de diversas cidades do Brasil. Após a apresentação do cantor Peninha, ele recebeu das mãos do prefeito de Jacarezinho, Sérgio Eduardo de Faria, o Dr. Sérgio, um troféu de participação no festival.

 

Para o prefeito de Jacarezinho, Dr. Sérgio foi gratificante a receptividade do público para este evento que já é consagrado na cidade, no estado e no país. “É uma alegria para nós sermos parceiros de um evento com essa envergadura, que conta com músicos de diversos cantos do nosso país”, destacou o prefeito sobre a parceria com o Sesc na realização do evento. Essa edição contou com 400 músicas inscritas – 25 delas selecionadas para se apresentar durante as duas noites do festival.

 

Na segunda noite foram apresentadas 11 canções e o show do cantor e compositor Peninha. Para ele eventos não competitivos como o festival de Jacarezinho além de reunir músicos de todos as partes do país, também revela novos compositores, por priorizar músicas inéditas e autorais. “Esses músicos têm um espaço para mostrar seu trabalho e sua arte”, comentou.

 

Apresentações

 

De Franca, São Paulo, Eduardo Machado apresentou seu contrabaixo as jacarezinhenses com “Samba do Enguiço”, que abriu a segunda noite do festival.

 

Aclamada pela crítica nacional e europeia como uma das revelações da MPB, a catarinense de Joinville, Ana Paula da Silva cantou “Pé de crioula” e “Senhora do ouro”, estreando seu primeiro Fejacan. A gaúcha da capital Porto Alegre, Andre Perrone, mostrou intimidade com seu violão na música “Tinhosidade”.

 

De São Paulo capital, Wilson Teixeira voltou ao palco do Cine Iguaçu com as músicas “Canção de estrada” e “Trem de verão”. A maringaense Vanessa Croge também retornou a festival ara apresentar “Eu vou”, canção que conta sobre a mudança da cidade natal para Curitiba.

 

Direto de São Paulo, o gaúcho Sidnei Oliveira levou sua viola e apresentou “Esplendor” ao público. De Mossoró, Rio Grande do Norte, Elizabeth Freitas cantou uma de suas cem canções “Cultura viva”. De Curitiba, Gustavo Proença e seu trompete animaram a segunda noite do evento com a música “Xerox de malandro”. Wolf Borges, de Poços de Caldas, Minas Gerais, encerrou as apresentações dos selecionados do festival com a música “Zé do burro”.

 

A oitava edição contou com direção-artística geral de Wladnei Damálio, direção música de Eduardo Javaro, direção de cena de Benjamin Camargo e direção de iluminação de Paulo Sergio de Oliveira.

 

Primeira noite

 

Outra atração que marcou nesta edição do festival foi a última apresentação da primeira noite com o extinto Grupo Arco Íris, vencedores da edição de 1984 – quando o festival ainda mantinha o caráter competitivo. Para finalizar a primeira noite de apresentações, os músicos se encontraram novamente no palco do Cine Iguaçu para relembrar a premiação da música “Nação Tupi Guarani”, que lhes resultou o título daquele ano.

 

Segundo o gerente executivo do Sesc Jacarezinho, Sergio Tiburcio, o convite ao grupo foi feito pela comissão organizadora do festival, para relembrar a relação do Fejacan com a cidade. “O objetivo dessa participação especial é reunir músicos da cidade que foram vencedores da edição de 1984 para relembrar a época em que o festival mantinha caráter competitivo”, ressalta.