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Publicado em: 22/02/2013 16:16 | Autor: Marcos Junior / Jivago França - Dep de Comunicação

40% das chamadas diárias aos bombeiros são trote


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O Corpo de Bombeiros de Jacarezinho recebe em média por dia, cerca de 20 ligações com pedidos de ajuda e dúvidas sobre os serviços prestados para a população. Destas ligações, segundo levantamento do comando, cerca de 40% são trotes, ou seja, ligações de crianças e até adultos que utilizam o serviço de emergência como forma de brincadeira.

Para o comandante da unidade, tenente Angelino José de Siqueira, os trotes prejudicam todo o serviço. “Muitas vezes é possível identificar os trotes, pois as pessoas passam informações desconexas, ou apenas fazem algum barulho ao telefone. Contudo, há casos onde é preciso deslocar viaturas para o local indicado. No entanto, quando a guarnição de serviço chega no local da ocorrência, há a comprovação de que tratava-se de um trote”, explicou. Segundo o Ten. Angelino, nestes casos, além de haver o desgaste dos veículos e dos membros da corporação, há o risco de no mesmo momento, haver um acidente com as viaturas ou até acontecer uma ocorrência real que precise da intervenção das equipes.

O tenente explicou que em casos quando os autores dos trotes são identificados, a Polícia Militar é acionada para deter e encaminhar o autor até a delegacia, pois passar trote em serviços de emergência é crime. De acordo com a lei 17.107/12 aprovada pela Assembleia do Paraná e sancionada pelo governador Beto Richa, ficou estabelecida a punição para quem passar trote telefônico para serviços públicos de emergência.

A proposta estabelece uma multa de R$ 135,78, pela prática de uma falsa chamada. O valor deverá ser pago pelo responsável pelo número telefônico que fez o acionamento indevido para remoções médicas, resgates, combate a incêndios, ocorrências policiais ou atendimento a desastres, sendo que o reincidente sofre outras penalidades. Já as operadoras de telefonia terão prazo de 30 dias para identificar os números usados e fornecer informações aos órgãos policiais, sob pena de pagarem multas de 20 UPFs/PR ou R$ 1.357,80 em valores atualizados.