A prefeita Municipal de Jacarezinho Tina Toneti e o secretário de Planejamento Nelson Paulino Leite visitaram na última semana as obras da rua Minas Gerais, na Vila São Pedro. A rua foi literalmente reconstruída, tanto com relação à pavimentação asfáltica como também suas galerias de esgoto subterrâneas.

Esta via, assim como as casas da região, foram uma das áreas mais afetadas pelas fortes chuvas que castigaram a cidade em dezembro de 2009. O recurso do Governo Federal veio para Jacarezinho graças ao pedido de Tina Toneti junto ao Ministério da Integração Nacional, em fevereiro deste ano.

O secretário Nelson Paulino ressaltou que os convênios com o Governo Federal são preponderantes para o sucesso de uma administração pública. “É importante que os secretarios de Governo e a prefeita estejam afinados tecnicamente e com boa articulação política junto aos Ministérios. É também por esta característica que as realizações tem vindo com tanta freqüência para nossa cidade”, disse.

A licitação foi aberta dois meses depois do pedido, já em Abril. Agora as obras estão quase no fim. Participaram ativamente do certame as empresas Construtora Garra S/C LTDA, Gaissler Moreira Engenharia Civil LTDA e Sinatraf Engenharia e Comércio LTDA. A empresa Construtora Garra S/C Ltda venceu todos os lotes apresentando proposta menor que as concorrentes: total de R$ 1.161,759 (para recuperação em pavimentação asfáltica, melhorias para as pontes urbanas e revitalização de unidades habitacionais).

A exigência da Prefeitura Municipal na fiscalização e apoio ao serviço da terceirizada garantiu a excelência no trabalho feito na rua. São três galerias de esgoto subterrâneas que tornarão mais difícil que novas inundações aconteçam na região. Duas ou três camadas de 30 cm intercaladas saibro/terra, outras de pedra/pedrisco e só então o pó de asfalto e a emulsão asfáltica são outros indícios da qualidade do trabalho.

O secretário Municipal de Conservação Urbana Leonardo Costa Santos explica que a qualidade do pó de asfalto é que garante a economicidade de uma obra. “O que é caro em uma pavimentação é a emulsão asfáltica. E se o pó de asfalto for de qualidade ruim, será necessária maior quantidade de emulsão para fazer um asfalto bom. Garantimos um pó de asfalto bom, economizamos dinheiro, podendo fazer a pavimentação com uma boa espessura”, disse.

A engenheira da Secretaria Andressa Garbelotti contou que o asfalto usado é o PMF – Pré-misturado a Frio. “Ele é o mais indicado para este tipo de trabalho. O PMF tem ruptura média ou lenta. A espessura recomendada para sua colocação é de 2,5 a 5 centímetros. Lá na rua Minas Gerais, fizemos com 4 centímetros, uma espessura excelente que, com a base bem feita como estava, não se tem risco do asfalto ceder, nem ceder à pressão de veículos mais pesados”, falou. O PMF tem elevada capacidade de suporte e é menos agressivo com o meio ambiente por não necessitar de aquecimento.